
Em Lua Nova Edward decididamente convencido de que é mais seguro para Bella ficar longe dele decide então ir embora dizendo “Prometo que esta será a última vez que vai me ver”.
Então ela mergulha numa depressão que parece não ter fim até encontrar conforto na companhia de seu então melhor amigo Jacob Black (Taylor Lautner) que nada mais é do que um lobisomem, ou seja, inimigo dos vampiros.
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Meus queridos
Bella (Kristen Stewart) está mais apaixonada do que nunca pelo vampiro galã Edward (Robert Pattinson) . Ele, por sua vez, também está muito envolvido com a moça. É lógico que algo tem que separar os dois e o motivo todo mundo está careca de saber, as diferenças. Até aí nada novo. Este é o típico filme que a sinopse não é nada atrativa, justamente pela grande quantidade de filmes que abordam o assunto. Entretanto, a forma como acontecem os fatos, a preocupação com o clima envolvente e, sobretudo, a consistência dos personagens principais fazem com que a obra surpreenda.
A direção de Chris Weitz (“A Bússola de Ouro”) é bem competente à medida que não cai nos principais erros das grandes produções, dosando muito bem a importância da história com a magia dos efeitos visuais. Nada passa do ponto. Isso surpreende principalmente os que não conhecem o livro, já que imaginam que a película siga a linha de filmes que fazem dos efeitos o seu principal argumento. Só o fato de valorizar a história e esquecer um pouco os grandes efeitos, pode ser considerado um louvável acerto.
Vale ressaltar o bom desempenho dos intérpretes de Bella e Edward, Kristen Stewart e Robert Pattinson. Ambos conseguem retratar de forma eficiente, a profundidade antes observada no livro. O que atrapalha um pouco o rendimento deste último é o fato de estar sempre com um tom de galã. Talvez isso sirva para animar as adolescentes que possivelmente terão seus sonhos perturbados pelo rapaz. No mais, eles conseguem transportar perfeitamente a química do livro para a telona. Merece destaque também Taylor Lautner, que impõe profundidade ao seu personagem e possui boa química com Bella.
A fotografia de “Lua Nova” chama a atenção pela coerência com o clima envolvente do longa. Tanto as cenas da floresta, como as cenas no violento mar estão de acordo com o tom escuro que é tão marcante na obra. É interessante ver a preocupação que tiveram em cada detalhe do longa. Quase todas as cenas em que Edward e Bella surgem juntos parecem que servirão para estampar a capa de mais alguma revista. Isso deve fazer a cabeça do público jovem.
Os efeitos visuais não são exagerados, surgindo apenas quando necessários. Um desconhecedor da franquia pode até achar que houve uma economia nos gastos. Realmente, é surpreendente a linha condutora do filme não se perde em nenhum momento. Embora se perceba uma queda do ritmo durante o desenvolvimento, é bom lembrar que isso é bem normal principalmente se considerarmos o tempo da obra, mais de duas horas. “Lua Nova” muito agrada, seja por sua linguagem, seja pelo clima envolvente, ou até pela eficiente fotografia.
Abraços
Elaine