
Meus queridos:
Como sempre e para sempre vou achar que Clint Eastwood é um homem sensível. Sensível é pouco, ele é simplesmente um homem maravilhoso que pode dizer a todos que viveu numa época onde podiamos arrancar romantismo e esperança de pedra. Sou fã de carteirinha de Clint Eastwood.
Não menos fã, e com certeza, de carteirinha remida, sou apaixonada por Morgan Freeman. Ele é um ator que consegue fazer todos os tipos de filme e parecer excelente e indicável ao Oscar em cada um deles.
Matt Damon, bem, este também é singular. Inteligente, capaz, e ainda jovem alcançou o estrelato com Gênio Indomável (Good Will Hunting), que escreveu e protagonizou juntamente com o seu amigo, Ben Affleck. O filme, que nasceu de um texto que Matt fez quando estudava na Universidade de Harvard, recebeu o Oscar de Melhor Roteiro, no ano de 1997.
Bom, vamos falar do filme???
Assisti ao filme com meu amado num domingo. Bem, foi um misto de choro, riso, arrepio, emoção, enfim, a cada pedaço assistido uma reação vinha e me tomava de assalto. Como posso não chorar ao assistir a um filme que tem Mandela como personagem principal. Enfim, estamos falando do prêmio Nobel da Paz. Estamos falando de um homem que ficou por 27 anos preso em uma cadeia de 4 metros quadrados, como é citado no próprio filme e ainda assim, sonha unir seu povo. Unir brancos e negros que tanto se odiaram e achar uma forma para fazer isto.
Em 1994, quando se torna presidente da África do Sul, Nelson Mandela (Morgan Freeman) recebe um país dividido pela disputa racial. Enquanto os negros comemoram sua vitória, e sonham com uma nação mais justa para eles, os brancos vivem outra realidade, e têm como símbolo maior de seu patriotismo o desacreditado time de rúgbi. A proximidade da Copa do Mundo, em 1995, faz com que a disputa racial invada os estádios, com os negros torcendo para a seleção da Inglaterra.
Disposto a usar a linguagem universal do esporte para unir seu povo, Mandela pede ajuda ao capitão da seleção africana, Francois Pienaar (Matt Damon). O presidente convoca o jovem e quer que juntos transformem o time de rúgbi em uma seleção competitiva capaz de disputar o título. A união do poderoso líder negro e o jovem esportista branco faz com que a África do Sul consiga uma campanha inacreditável no campeonato, ajudando a dar uma paixão em comum para toda a população do país.
Baseado na história real da disputa da Copa do Mundo, em 1995, Invictus é dirigido pelo premiado cineasta Clint Eastwood. Ao saber da realização, Nelson Mandela afirmou que o único que poderia interpretá-lo seria Morgan Freeman, que foi o primeiro ator chamado para o filme. O roteiro, do sul-africano Anthony Peckham, foi baseado no livro Playing The Enemy, de John Carlin. Para se preparar para viver Pienaar, Damon treinou rúgbi com Chester Williams, que também jogou na seleção sul-africana de 1995.
O que mais me deixou atordoada e emocionada foi quando Mandela cita para Pienaar que num pedaço de papel estava escrito um poema que o norteou durante os 27 anos em que esteve preso.
O poema é lindo e a cena mais bonita do filme é quando capitão do time de rugbi vai visitar a prisão, agora desativada, e entra na cela onde Mandela ficou preso por anos.
Ele vê Mandela, em sua imaginação, lendo o poema de William Ernest Henley, INVICTUS (EM LATIM SIGNIFICA - INVENCÍVEL) que transcrevo abaixo:
Fora da noite que me cobre,
Negro como o poço de pólo a pólo,
A qualquer Deus - se algum acaso existe
Por minha alma inconquistável agradeço.
Nas garras da circunstância
Eu não vacilei e nem me ouviram chorar.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça sangra mas permanece ereta.
Além deste lugar de rancor e lágrimas
Somente o Horror das sombras se anuncia.
E mesmo a ameaça dos anos
Encontra, e há de encontrar-me, destemido.
Não importa quão estreito o portão,
Quão repleto de penas o veredicto,
Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma.
Como sempre e para sempre vou achar que Clint Eastwood é um homem sensível. Sensível é pouco, ele é simplesmente um homem maravilhoso que pode dizer a todos que viveu numa época onde podiamos arrancar romantismo e esperança de pedra. Sou fã de carteirinha de Clint Eastwood.
Não menos fã, e com certeza, de carteirinha remida, sou apaixonada por Morgan Freeman. Ele é um ator que consegue fazer todos os tipos de filme e parecer excelente e indicável ao Oscar em cada um deles.
Matt Damon, bem, este também é singular. Inteligente, capaz, e ainda jovem alcançou o estrelato com Gênio Indomável (Good Will Hunting), que escreveu e protagonizou juntamente com o seu amigo, Ben Affleck. O filme, que nasceu de um texto que Matt fez quando estudava na Universidade de Harvard, recebeu o Oscar de Melhor Roteiro, no ano de 1997.
Bom, vamos falar do filme???
Assisti ao filme com meu amado num domingo. Bem, foi um misto de choro, riso, arrepio, emoção, enfim, a cada pedaço assistido uma reação vinha e me tomava de assalto. Como posso não chorar ao assistir a um filme que tem Mandela como personagem principal. Enfim, estamos falando do prêmio Nobel da Paz. Estamos falando de um homem que ficou por 27 anos preso em uma cadeia de 4 metros quadrados, como é citado no próprio filme e ainda assim, sonha unir seu povo. Unir brancos e negros que tanto se odiaram e achar uma forma para fazer isto.
Em 1994, quando se torna presidente da África do Sul, Nelson Mandela (Morgan Freeman) recebe um país dividido pela disputa racial. Enquanto os negros comemoram sua vitória, e sonham com uma nação mais justa para eles, os brancos vivem outra realidade, e têm como símbolo maior de seu patriotismo o desacreditado time de rúgbi. A proximidade da Copa do Mundo, em 1995, faz com que a disputa racial invada os estádios, com os negros torcendo para a seleção da Inglaterra.
Disposto a usar a linguagem universal do esporte para unir seu povo, Mandela pede ajuda ao capitão da seleção africana, Francois Pienaar (Matt Damon). O presidente convoca o jovem e quer que juntos transformem o time de rúgbi em uma seleção competitiva capaz de disputar o título. A união do poderoso líder negro e o jovem esportista branco faz com que a África do Sul consiga uma campanha inacreditável no campeonato, ajudando a dar uma paixão em comum para toda a população do país.
Baseado na história real da disputa da Copa do Mundo, em 1995, Invictus é dirigido pelo premiado cineasta Clint Eastwood. Ao saber da realização, Nelson Mandela afirmou que o único que poderia interpretá-lo seria Morgan Freeman, que foi o primeiro ator chamado para o filme. O roteiro, do sul-africano Anthony Peckham, foi baseado no livro Playing The Enemy, de John Carlin. Para se preparar para viver Pienaar, Damon treinou rúgbi com Chester Williams, que também jogou na seleção sul-africana de 1995.
O que mais me deixou atordoada e emocionada foi quando Mandela cita para Pienaar que num pedaço de papel estava escrito um poema que o norteou durante os 27 anos em que esteve preso.
O poema é lindo e a cena mais bonita do filme é quando capitão do time de rugbi vai visitar a prisão, agora desativada, e entra na cela onde Mandela ficou preso por anos.
Ele vê Mandela, em sua imaginação, lendo o poema de William Ernest Henley, INVICTUS (EM LATIM SIGNIFICA - INVENCÍVEL) que transcrevo abaixo:
Fora da noite que me cobre,
Negro como o poço de pólo a pólo,
A qualquer Deus - se algum acaso existe
Por minha alma inconquistável agradeço.
Nas garras da circunstância
Eu não vacilei e nem me ouviram chorar.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça sangra mas permanece ereta.
Além deste lugar de rancor e lágrimas
Somente o Horror das sombras se anuncia.
E mesmo a ameaça dos anos
Encontra, e há de encontrar-me, destemido.
Não importa quão estreito o portão,
Quão repleto de penas o veredicto,
Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma.
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